Trilobis 65 - uma casa subaquática
Muito se especula sobre as possíveis habitações do futuro. Arquitectos, engenheiros, designers e outros criadores multiplicam-se em propostas, umas mais realistas que outras. É curioso verificar que quase todas se orientam para o ambiente e a sustentabilidade e que as mais ousadas e mais interessantes têm com base os oceanos. Esgotada a Terra, vira-se o Homem para o Mar? O Trilobis 65 é uma dessas propostas e, embora promissora, não está ao alcance de todas as bolsas.
Quatro milhões de dólares é o preço estimado para esta habitação flutuante, cuja forma se baseia numa trilobite pré-histórica. No entanto, nada possui de pré-histórico, pois está equipada com as mais modernas soluções tecnológicas, especialmente no que toca à autonomia e produção de energia, assegurada por sistemas amigos do ambiente - células de combustível, solar, eólica. Alguma da tecnologia aqui aplicada foi desenvolvida em colaboração com a Agência Espacial Europeia.
O Trilobis 65 foi concebido pelo Giancarlo Zema Design Group em 2001 e não é o único nem o mais interessante projecto do famoso criador, com um vasto e imaginativo currículo nesta área. No fundo o conceito é bastante simples: uma forma oval de 20 metros de comprimento dividida em quatro níveis unidos por uma escada em caracol central. O nível inferior é uma generosa bolha de vidro que permite a observação subaquática e os níveis seguintes contêm as zonas de dormir, refeições, convívio e comando.
Um aspecto muito interessante na concepção deste iate/habitação é a possibilidade de se aglomerar com os seus semelhantes em torno de um embarcadouro adequado formando, no fundo, pequenos "bairros" ou comunidades. Para isso o desenho da popa tem uma forma semicircular que lhe permite encaixar-se no pontão redondo do embarcadouro. Sem dúvida um conceito de futuro.
Muito se especula sobre as possíveis habitações do futuro. Arquitectos, engenheiros, designers e outros criadores multiplicam-se em propostas, umas mais realistas que outras. É curioso verificar que quase todas se orientam para o ambiente e a sustentabilidade e que as mais ousadas e mais interessantes têm com base os oceanos. Esgotada a Terra, vira-se o Homem para o Mar? O Trilobis 65 é uma dessas propostas e, embora promissora, não está ao alcance de todas as bolsas.
Quatro milhões de dólares é o preço estimado para esta habitação flutuante, cuja forma se baseia numa trilobite pré-histórica. No entanto, nada possui de pré-histórico, pois está equipada com as mais modernas soluções tecnológicas, especialmente no que toca à autonomia e produção de energia, assegurada por sistemas amigos do ambiente - células de combustível, solar, eólica. Alguma da tecnologia aqui aplicada foi desenvolvida em colaboração com a Agência Espacial Europeia.
O Trilobis 65 foi concebido pelo Giancarlo Zema Design Group em 2001 e não é o único nem o mais interessante projecto do famoso criador, com um vasto e imaginativo currículo nesta área. No fundo o conceito é bastante simples: uma forma oval de 20 metros de comprimento dividida em quatro níveis unidos por uma escada em caracol central. O nível inferior é uma generosa bolha de vidro que permite a observação subaquática e os níveis seguintes contêm as zonas de dormir, refeições, convívio e comando.
Um aspecto muito interessante na concepção deste iate/habitação é a possibilidade de se aglomerar com os seus semelhantes em torno de um embarcadouro adequado formando, no fundo, pequenos "bairros" ou comunidades. Para isso o desenho da popa tem uma forma semicircular que lhe permite encaixar-se no pontão redondo do embarcadouro. Sem dúvida um conceito de futuro.
Postado por Inês
Arquitectura sustentável na Malásia
Desde a construção das torres Petronas que a Malásia, e mais propriamente a sua capital, Kuala Lumpur, é referência na arquitectura mundial. Assim sendo, não surpreende ali vermos nascer mais alguns edifícios notórios. Só que, desta vez, o seu interesse não reside na altura - bem pelo contrário! - mas sim no facto de serem bons exemplos de arquitectura bioclimática e sustentável. Oito edifícios invulgares irão prolongar a frente urbana de Putrajaya, zona situada 30 Km a Sul da capital e conhecida como Precinct 4.
O projecto nasceu da colaboração entre o Studio Nicoletti Associati e uma firma local, a Hijjas Kasturi Associates, que elaboraram também todo o arranjo urbano da zona privilegiando a relação com o lago circundante. No entanto estes oito edifícios são, sem margem para dúvidas, a parte mais interessante de todo o conjunto.
A pequena altura e a transparência são, desde logo, os aspectos mais marcantes e a imagem global evoca vagamente ou propositadamente motivos navais, sejam barcos empilhados verticalmente exibindo o seu cavername ou uma frota de veleiros numa regata, razão porque o projecto já é conhecido como a frota de Putrajaya. Mas há também aqui algo de arquitectura islâmica, sugerido pela curvatura dos edifícios. E, no fundo, tudo se resume a habitações como outras quaisquer, que também incluem terraços, sombreadores, ventilação natural, envidraçados com espaços verdes, etc.
Fosse ou não procurada esta imagem, o que é certo é que ela resulta da introdução no desenho arquitectónico de novos elementos e novos problemas para resolver. Estes requisitos exteriores, chamemo-lhes assim, e as suas necessidades específicas, muitas delas de carácter tecnológico, são um estímulo e um factor importante de renovação da linguagem arquitectónica. Os autores deste projecto souberam fazê-lo com mestria.
Desde a construção das torres Petronas que a Malásia, e mais propriamente a sua capital, Kuala Lumpur, é referência na arquitectura mundial. Assim sendo, não surpreende ali vermos nascer mais alguns edifícios notórios. Só que, desta vez, o seu interesse não reside na altura - bem pelo contrário! - mas sim no facto de serem bons exemplos de arquitectura bioclimática e sustentável. Oito edifícios invulgares irão prolongar a frente urbana de Putrajaya, zona situada 30 Km a Sul da capital e conhecida como Precinct 4.
O projecto nasceu da colaboração entre o Studio Nicoletti Associati e uma firma local, a Hijjas Kasturi Associates, que elaboraram também todo o arranjo urbano da zona privilegiando a relação com o lago circundante. No entanto estes oito edifícios são, sem margem para dúvidas, a parte mais interessante de todo o conjunto.
A pequena altura e a transparência são, desde logo, os aspectos mais marcantes e a imagem global evoca vagamente ou propositadamente motivos navais, sejam barcos empilhados verticalmente exibindo o seu cavername ou uma frota de veleiros numa regata, razão porque o projecto já é conhecido como a frota de Putrajaya. Mas há também aqui algo de arquitectura islâmica, sugerido pela curvatura dos edifícios. E, no fundo, tudo se resume a habitações como outras quaisquer, que também incluem terraços, sombreadores, ventilação natural, envidraçados com espaços verdes, etc.
Fosse ou não procurada esta imagem, o que é certo é que ela resulta da introdução no desenho arquitectónico de novos elementos e novos problemas para resolver. Estes requisitos exteriores, chamemo-lhes assim, e as suas necessidades específicas, muitas delas de carácter tecnológico, são um estímulo e um factor importante de renovação da linguagem arquitectónica. Os autores deste projecto souberam fazê-lo com mestria.
Postado por Inês
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