sábado, 31 de maio de 2008


O entusiasmo que a população de Viseu manifestou na chegada dos jogadores ao hotel em que estão concentrados repetiu-se no primeiro treino público.
A Câmara Municipal havia distribuído dois mil convites, mas houve um princípio de tumulto e outras duas partes do estádio foram abertas. Resultado: mais de 6 mil aplaudiram seus ídolos.

"Portugal, Portugal, Portugal"
E isso foi antes de o público gritar incansavelmente "Portugal, Portugal" durante quase todo o treino, acompanhado por muitas crianças com bandeiras do país.

JOVENS APOSTAS:
"Agora não estou preocupado em jogar ou não, apenas em trabalhar e ajudar a equipa", afirmou o guarda-redes Rui Patrício, 20 anos, um dos onze jovens convocados por Scolari e que ainda não participaram de competição oficial pela selecção.

UMA EQUIPA DE JOVENS:
Rui Patrício é titular do Sporting de Lisboa, que venceu a Taça de Portugal no último domingo contra o FC Porto. No entanto, na selecção, é considerado o terceiro guarda-redes, depois de Ricardo (Betis Sevilha) e Quim (titular do Benfica).

A questão dos jovens convocados tem sido reiterada aos mais experientes a cada oportunidade. O meio-campista Deco, na chegada à concentração na segunda-feira, deu a resposta mais interessante até agora: "Hoje, jogador jovem não quer dizer que seja inexperiente. Eles começam mais cedo e estão habituados a grandes competições com seus clubes".

R&c@RD0 nº18

Número de vítimas do terramoto na China supera os 30 mil mortos

Seis dias após o terramoto que abalou o sudoeste da China, a situação está longe de estar controlada. Quase uma dezena de réplicas voltou a ser sentida na província do Sichuan, dificultando as operações de resgate de vítimas e aumentando a inquietação quanto à resistência das barragens e instalações nucleares na região. As autoridades chinesas falam já de mais de 32 mil mortos confirmados e de 220 mil feridos. Dez mil pessoas poderão estar ainda soterradas sob os escombros, em várias cidades. Para os cerca de 5 milhões de desalojados a situação é igualmente difícil. A previsão de chuvas torrenciais e o risco de aluimento de terras ameaça os refúgios de fortuna montados pela protecção civil. A água potável e os mantimentos continuam a escassear nas zonas rurais, onde o terramoto terá devastado mais de 30 mil hectares de terrenos. As agências humanitárias alertam agora para o risco de epidemias. Nas televisões chinesas a atenção é concentrada antes de mais no salvamento de vítimas, nas últimas horas, e no trabalho do exército e das autoridades. Nem uma palavra sobre as acusações de corrupção contra o governo regional, depois do desmoronamento de mais de 7 mil escolas e edifícios públicos. A tragédia na China marca um parêntesis nos protestos tibetanos contra os jogos olímpicos. Centenas de monges budistas juntaram-se no Nepal para rezar pelas vítimas do terramoto.

Alexandra

Cruz Vermelha responde às catástrofes da China e Birmânia

Situação na Birmânia:

No passado dia 2 de Maio, o ciclone Nargis com ventos de 190km/h (categoria 4 na escala Saffir-Simpson) passou sobre o oeste-sudoeste de Yangon, na Birmânia, devastando grande parte da zona central e sul do país.

Segundo Bridget Gardner, Coordenadora de Emergência da Federação Internacional das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) – e a primeira oficial de ajuda internacional a visitar a zona do desastre com autorização do governo da Birmânia –, a situação no delta Irrawaddy devastado pelo ciclone é “esmagadora.” O nível de destruição e perda é enorme. Cerca de 95% das casas nas zonas costeiras deste delta foram destruídas. As necessidades mais urgentes são de abrigo, água potável, alimentos e material de primeiros socorros.

Apesar de os esforços de limpeza continuarem a bom ritmo, continuam a aumentar os casos de diarreia, dengue e malária, assim como doenças respiratórias e stress pós-traumático.

Cerca de 220 mil pessoas, das quais 80 mil terão sido directamente assistidas pela Cruz Vermelha, têm recebido materiais para se abrigarem, artigos de higiene pessoal, arroz, bidões de água, pastilhas potabilizadoras, kits familiares, redes mosquiteiras, entre outros. A 14 de Maio, 16 aviões da Cruz Vermelha já tinham aterrado em Yangon, transportando mais de 180 toneladas de ajuda humanitária, que está a ser distribuída pelos incansáveis 27.000 voluntários da Cruz Vermelha da Birmânia.

Para responder a esta crise, a FICV lançou um Apelo de Emergência no valor de 32,7 milhões de Euros para apoiar a Cruz Vermelha da Birmânia a assistir 500 mil pessoas (100 mil famílias) nos próximos 36 meses. Entretanto, os serviços meteorológicos prevêem mais chuvas severas, o que poderá vir a agravar ainda mais esta crise humanitária.

publicada por Patrícia nº3

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